Cantinho Franciscano

Bem Vindo!

Você que agora visita este Blog, seja bem vindo (a); e desejamos paz e bem! Obrigado por esta breve visita, volte sempre a nos visitar. Que São Francisco vós abençoe. Ti cubras de graças paz saúde e felicidades. Amém!

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.

O cordeiro, discípulo de São Francisco


O cordeiro, discípulo de São Francisco


"Caminhando pelos arredores de Sena, encontrou no pasto um grande rebanho de ovelhas.
Como ele as saudou bondosamente, como era seu costume, elas pararam de pastar e correram todas para ele, levantando a cabeça e dirigindo seus olhos para ele.
Fizeram-lhe tanta festa, que os pastores e os frades ficaram admirados, vendo que estavam admiravelmente exultantes ao seu redor tanto os cordeiros das ovelhas quanto os próprios carneiros.
Em outra ocasião, em Santa Maria da Porciúncula, ofereceram ao homem de Deus uma ovelha, que ele recebeu muito agradecido por causa do amor da inocência e da simplicidade, que a ovelha manifesta por sua natureza.
O homem piedoso (São Francisco) recomendava à ovelha que se dedicasse ao louvor divino e tomasse cuidado para não causar transtorno aos frades, e ela, como se compreendesse a piedade do homem de Deus, observava solicitamente o que ele tinha dito.
Pois ouvindo os frades cantarem no coro, ela também entrava na igreja e, sem que ninguém tivesse ensinado, dobrava os joelhos soltando seus balidos diante do altar da Virgem Mãe do Cordeiro, como se a estivesse saudando.
Até mais, quando era elevado o sacratíssimo Corpo de Cristo durante a celebração da missa, curvava os joelhos, como se o animal reverente chamasse a atenção dos sem devoção por sua irreverência e convidasse os devotos a reverenciar o Sacramento.
Teve, certa vez, em Roma, um cordeirinho por reverência ao mansíssimo Cordeiro, e entregou-o à nobre matrona, Dona Jacoba de Settesoli, para conservá-lo em sua casa.
O cordeiro, como se tivesse aprendido com o santo as coisas espirituais, fazia uma companhia inseparável à senhora quando ia à igreja, enquanto ficava lá, e quando voltava.
Se, de manhã, a senhora custasse para levantar-se, o cordeiro subia, empurrava-a com seus chifrinhos e acordava com seus balidos, exortando-a com gestos e sinais que devia apressar-se para ir à igreja.
Por isso a senhora guardava esse cordeiro como um discípulo de Francisco, admirável e amável, tornado já um mestre de devoção."